Prototipando serviços
Esse post traz o resultado de quatro encontros de Service Design que resultaram na melhor maneira de melhorar a saúde física e o bem-estar das pessoas nos grandes centros urbanos
O objetivo foi propor como melhorar a saúde física e o bem-estar das pessoas nos grandes centros urbanos.
As atividades começaram com um mapa mental, depois a matriz de Certezas, Dúvidas e Suposições (CSD) … é engraçado como nas descobertas de serviços, à primeira vista, tudo é incerteza e caos. Eu adoro essa dizer que ser designer é admitir que o início é a incerteza e o caos … e tudo bem! Você acha que nada vai sair e tem até um pouco de medo de admitir. Daí a importância dos métodos. São como caminhos demarcadores e já utilizados, que no meu ponto de vista, podem e devem ser modificados dependendo da necessidade do projeto.
Depois do desenvolvimento da matriz, é hora de investigar hipóteses (você não valida hipóteses, tá? Você investiga e pesquisa… entende …) com pesquisa, benchmarking, co-criação e entrevistas de campo… Admito que as entrevistas são a parte que mais gosto 🥰 Depois de tanta informação é hora de, compilar (o mais difícil parte. Sim! É difícil, mas essencial 🧐). A síntese de pesquisa é um dos trabalhos mais desafiadores de pesquisa.
Terminamos com uma ideia muito clara sobre o objetivo principal do nosso projeto: um serviço para empresas e seus funcionários. Ou seja, foi feita um levantamento de pesquisa, para entender qual seria uma boa oportunidade de serviço para a proposta inicial. Nós não viemos com uma solução para o problema … Nós abraçamos e amamos o problema e daí a solução veio dele …
Por que não desenvolver um serviço que chegue às pessoas e seja rentável, gerando benefícios para as empresas? A partir daí foi possível fazer um esboço do serviço.
Depois disso, partimos pra tangibilizar o serviço de forma a utilizar “protótipos de serviço” :).
O segredo é se divertir durante o processo, acredito que o interpretar, prototipar, encenar, nos ajuda a impulsionar as possibilidades e a criatividade sem medo. Já usei essas técnicas com clientes (em um workshop de cocriação! Eles realmente adoraram. Flui sem medo …), pois é útil no meio da jornada de aprendizagem para os resultados finais. Eu também sempre considero como entregável. Vai na pasta de documentações, juntinho com mapa de atores , blueprint, protótipos finais, o envisioning e etc…
Foi ótimo ver a ideia e o serviço amadurecendo e florescendo 😎.
Algumas referências:
Service Design: From Insight to Implementation
Andrew Polaine, Lavrans Løvlie, Ben Reason